A SINDROME DE SJÖGREN

A SINDROME DE SJÖGREN



A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Os linfócitos infiltram-se por estas glândulas provocando diminuição da produção de saliva e lágrimas. Características principais: secura nos olhos e na boca. Pode também causar secura de pele, nariz e vagina e pode afetar órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Fadiga e dor nas articulações podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Estima-se que quatro milhões de americanos tenham a Síndrome de Sjögren, muitos deles sem diagnóstico. Nove entre dez pessoas com Sjögren são mulheres. Embora a maioria das mulheres diagnosticadas costume estar na menopausa ou ainda com mais idade, a Síndrome de Sjögren pode ocorrer também em crianças e adolescentes. Mulheres jovens com Sjörgren podem apresentar complicações na gravidez.

No Brasil, não se sabe o número exato de portadores da Síndrome de Sjögren. A causa ou causas específicas da (SS) não são conhecidas, mas múltiplos fatores provavelmente estão envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.




Síndrome de Sjögren primária ou secundária:

Primária: ocorre de forma isolada, se há presença de outra doença de tecido conjuntivo.

Secundária: os sintomas são acompanhados de uma doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lupus ou esclerodermia.



FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13304




sexta-feira, 16 de maio de 2014

Aprendendo mais sobre doenças autoimunes.

Arquivo Google
Na minhas leituras, tenho aprendido bastante sobre doenças autoimunes. Não sobre esta ou aquela mas, sobre todas, de modo geral.
A maioria dos artigos não está em português e, como já disse antes, tenho  algumas dificuldades para traduzir. Continuo insistindo.
Este artigo, em especial, foi publicado em espanhol, no site Vida Lúcida. Tentei a tradução direta da página mas, não está disponível. Sendo assim, li com atenção e vou repassar alguns pontos interessantes a vocês. Quem tiver a oportunidade de visitar o site original: MindBodyGreen e ler o texto na íntegra, em inglês, certamente vai aproveitar muito.
Vamos lá.
A primeira afirmação do autor, é que há coisas que os médicos não nos dizem, são estudos, pesquisas e até resultados que eles não informam aos pacientes.
Por exemplo: alguém já lhes disse que há centenas, milhares de estudos, que constataram que as doenças autoimunes surgem de uma complexa interação entre os genes individuais e o meio ambiente? O gene só é responsável por 1 a 2% do risco de doença autoimune; o risco restante vem da interação do gene com o meio ambiente. Isto significa que o risco genético é muito pequeno; o componente mais importante é o estilo de vida! O risco de contrair uma doença autoimune está no que a gente faz: O que comemos, quanto nos movimentamos, quanto temos de apoio, a que toxinas e produtos químicos estamos expostos. Os medicamentos não compensam a falta de vitaminas, minerais e gorduras que o corpo necessita para se manter saudável. E também não nos protegem dos pesticidas, agrotóxicos, metais pesados a que somos submetidos diariamente.
O que é preciso fazer?

1. Ter uma dieta rica em nutrientes e que evite alimentos que nos fazem mal.
2. Reduzir a exposição às toxinas.
3. Usar e fortalecer os músculos.
4. Controlar o "stress".
5. Manter contato com grupos de apoio. No meu entender, valeria dizer, procure um psicólogo, um terapeuta, alguém com quem possa se abrir, se está sendo difícil suportar a condição de portador de doença autoimune. Eu sei que não é fácil!

E o autor acrescenta, ainda, algo que me tocou:
 "Tomar essas medidas simples e de baixo custo são a melhor maneira de reduzir os sintomas de quase todas as enfermidades crônicas que afetam a sociedade moderna. É hora de deixarmos de culpar nossos genes pela nossa má saúde e de usarmos remédios como muletas. Temos que mudar nosso estilo de vida".
Quando estava digitando, uma pessoa muito querida me perguntou sobre o texto e me chamou a atenção para um outro comportamento que considero importante: "Inverter o nosso olhar", o que em outras palavras significa "parar de procurar as respostas fora de nós, começar a olhar para dentro de nós mesmos, questionar-nos, e descobrir as respostas dentro de nós!
Para dizer a verdade, não é fácil também mas, estou tentando. Mudando, aos poucos, meus hábitos alimentares, especialmente deixando de comer doces -meu maior pecado. Insistindo na caminhada diária e nos exercícios físicos na Academia ao ar livre. Olhando mais "para dentro de mim". Valerá a pena, tenho certeza. Fiquem bem, bjks. Neli Alves
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

Lúcia Soares disse...

Oi, Neli. tenho uma sobrinha que tem alguma doença auto-imune, Não me lembro qual. se não me engano, púrpura. Casou-se em setembro do ano passado e uns dias antes teve uma crise, os leucócitos baixam muito, foi impedida de viajar em lua de mel, o que só o fez este ano. Interessante que é uma moça calma, tranquila, alimenta-se bem, tem o que se chama de "cabeça boa" e apareceu com isso no início da adolescência. Não falamos muito sobre isso, então não sei como é o tratamento. Agora está ótima. Ela não é fã de doces, não toma refrigerante, de menina ia a festas e não comia nenhum docinho, mais velha um pouquinho se encantou pelo brigadeiro e é só o que come, mas muito pouco. É magrinha, desde sempre. Interessante, né? Sobre mudar hábitos de alimentação, vc está seguindo o Cozinha Consciente, que é uma página no FB e tem tb um site? Tem muita informação interessante por lá.
Beijo e bom fim de semana.