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Na minhas leituras, tenho aprendido bastante sobre doenças autoimunes. Não sobre esta ou aquela mas, sobre todas, de modo geral.
A maioria dos artigos não está em português e, como já disse antes, tenho algumas dificuldades para traduzir. Continuo insistindo.
Este artigo, em especial, foi publicado em espanhol, no site
Vida Lúcida. Tentei a tradução direta da página mas, não está disponível. Sendo assim, li com atenção e vou repassar alguns pontos interessantes a vocês. Quem tiver a oportunidade de visitar o site original:
MindBodyGreen e ler o texto na íntegra, em inglês, certamente vai aproveitar muito.
Vamos lá.
A primeira afirmação do autor, é que há coisas que os médicos não nos dizem, são estudos, pesquisas e até resultados que eles não informam aos pacientes.
Por exemplo: alguém já lhes disse que há centenas, milhares de estudos, que constataram que as doenças autoimunes surgem de uma complexa interação entre os genes individuais e o meio ambiente? O gene só é responsável por 1 a 2% do risco de doença autoimune; o risco restante vem da interação do gene com o meio ambiente. Isto significa que o risco genético é muito pequeno; o componente mais importante é o estilo de vida! O risco de contrair uma doença autoimune está no que a gente faz: O que comemos, quanto nos movimentamos, quanto temos de apoio, a que toxinas e produtos químicos estamos expostos. Os medicamentos não compensam a falta de vitaminas, minerais e gorduras que o corpo necessita para se manter saudável. E também não nos protegem dos pesticidas, agrotóxicos, metais pesados a que somos submetidos diariamente.
O que é preciso fazer?
1. Ter uma dieta rica em nutrientes e que evite alimentos que nos fazem mal.
2. Reduzir a exposição às toxinas.
3. Usar e fortalecer os músculos.
4. Controlar o "stress".
5. Manter contato com grupos de apoio. No meu entender, valeria dizer, procure um psicólogo, um terapeuta, alguém com quem possa se abrir, se está sendo difícil suportar a condição de portador de doença autoimune. Eu sei que não é fácil!
E o autor acrescenta, ainda, algo que me tocou:
"Tomar essas medidas simples e de baixo custo são a melhor maneira de reduzir os sintomas de quase todas as enfermidades crônicas que afetam a sociedade moderna. É hora de deixarmos de culpar nossos genes pela nossa má saúde e de usarmos remédios como muletas. Temos que mudar nosso estilo de vida".
Quando estava digitando, uma pessoa muito querida me perguntou sobre o texto e me chamou a atenção para um outro comportamento que considero importante: "Inverter o nosso olhar", o que em outras palavras significa "parar de procurar as respostas fora de nós, começar a olhar para dentro de nós mesmos, questionar-nos, e descobrir as respostas dentro de nós!
Para dizer a verdade, não é fácil também mas, estou tentando. Mudando, aos poucos, meus hábitos alimentares, especialmente deixando de comer doces -meu maior pecado. Insistindo na caminhada diária e nos exercícios físicos na Academia ao ar livre. Olhando mais "para dentro de mim". Valerá a pena, tenho certeza. Fiquem bem, bjks. Neli Alves