A SINDROME DE SJÖGREN

A SINDROME DE SJÖGREN



A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Os linfócitos infiltram-se por estas glândulas provocando diminuição da produção de saliva e lágrimas. Características principais: secura nos olhos e na boca. Pode também causar secura de pele, nariz e vagina e pode afetar órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Fadiga e dor nas articulações podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Estima-se que quatro milhões de americanos tenham a Síndrome de Sjögren, muitos deles sem diagnóstico. Nove entre dez pessoas com Sjögren são mulheres. Embora a maioria das mulheres diagnosticadas costume estar na menopausa ou ainda com mais idade, a Síndrome de Sjögren pode ocorrer também em crianças e adolescentes. Mulheres jovens com Sjörgren podem apresentar complicações na gravidez.

No Brasil, não se sabe o número exato de portadores da Síndrome de Sjögren. A causa ou causas específicas da (SS) não são conhecidas, mas múltiplos fatores provavelmente estão envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.




Síndrome de Sjögren primária ou secundária:

Primária: ocorre de forma isolada, se há presença de outra doença de tecido conjuntivo.

Secundária: os sintomas são acompanhados de uma doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lupus ou esclerodermia.



FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13304




sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como sabem, participo de um grupo de discussão sobre Síndrome de Sjögren, no YAHOO. E há alguns dias, recebi um recado que dizia: 
Tenho uma grande amiga que recebeu o diagnóstico de Síndrome de Sjogren. Moramos numa cidade muito pequena e fazemos caminhadas diariamente há muitos anos. Como ela está bastante preocupada com isto, pois está com comprometimento pulmonar, falta de ar , desânimo e sentindo os efeitos da medicação com cortisona, tivemos que suspender as caminhadas que sempre foram uma atividade muito boa e alegre . Gostaria de ajudá-la a passar por isto porque penso que ficar sozinha nestas horas tornam as coisas mais difíceis. Obrigada, grande abraço...
 Ao ler essa declaração de amizade, muitas coisas passaram por minha cabeça. Foi como um filme: os primeiros dias após o diagnóstico, a insegurança de ter uma doença totalmente desconhecida por mim - e até pelos médicos que havia consultado antes, a necessidade de colo, a incompreensão de algumas pessoas, o afastamento de alguns "amigos", a vontade de chorar, as repetidas vezes que ouvi as frases- "isso passa," "é stress", "é emocional", "é coisa da sua cabeça"...
Nenhuma amiga pareceu preocupada porque eu não queria sair de casa, não queria caminhar, não me sentia animada a nada.
A família sim (marido e filhas), tentou me ajudar de todas as maneiras. E até hoje se preocupam, estão sempre pensando numa forma de me tornar mais "confortável", apesar das dores.
Mas posso afirmar, sem nenhum medo de ser injusta, que a minha melhor amiga fui eu mesma, que passei a ler, a pesquisar, a buscar respostas para minha angústia, a buscar soluções para meus problemas.
Não me esqueço de dizer a todos que sofrem com dores, sejam elas quais forem, que  não se deixem abater, ergam a cabeça, façam um esforço para sair de casa,  caminhar, ver gente, distrair-se, medir suas limitações - porque só nós sabemos até onde podemos ir.
E uma preocupação que tenho sempre é a de dizer: não tome remédios sem consultar o seu médico, automedicação é perigosa demais. Uma vez receitado pelo médico, tome em suas mãos a decisão de fazer uso ou não. Só quem está passando pelo problema sabe "onde lhe apertam os sapatos". Bjks. Neli Alves