A SINDROME DE SJÖGREN

A SINDROME DE SJÖGREN



A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Os linfócitos infiltram-se por estas glândulas provocando diminuição da produção de saliva e lágrimas. Características principais: secura nos olhos e na boca. Pode também causar secura de pele, nariz e vagina e pode afetar órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Fadiga e dor nas articulações podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Estima-se que quatro milhões de americanos tenham a Síndrome de Sjögren, muitos deles sem diagnóstico. Nove entre dez pessoas com Sjögren são mulheres. Embora a maioria das mulheres diagnosticadas costume estar na menopausa ou ainda com mais idade, a Síndrome de Sjögren pode ocorrer também em crianças e adolescentes. Mulheres jovens com Sjörgren podem apresentar complicações na gravidez.

No Brasil, não se sabe o número exato de portadores da Síndrome de Sjögren. A causa ou causas específicas da (SS) não são conhecidas, mas múltiplos fatores provavelmente estão envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.




Síndrome de Sjögren primária ou secundária:

Primária: ocorre de forma isolada, se há presença de outra doença de tecido conjuntivo.

Secundária: os sintomas são acompanhados de uma doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lupus ou esclerodermia.



FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13304




domingo, 27 de janeiro de 2013

DEPRESSÃO


Arquivo do GOOGLE

Às vezes, acho que já nasci deprimida. 
Certa vez falei isto com um médico e ele me disse que era possível, uma vez que perdi a mãe com alguns dias de nascida. Bebês tem depressão, disse-me ele. 
Não sei precisar quando foi que os sintomas ficaram mais fortes, talvez quando perdi um ente querido, minha avó ou meu pai. 
Sei que em determinada etapa, tudo ficou muito difícil e eu considero minha volta à normalidade (é possível ser normal? rsrs) a um milagre de Nossa Senora Rainha da Paz, por quem tenho extrema devoção. Mas, não vou transformar este post em uma discussão sobre milagres, até porque tenho como norma não discutir política (não tenho partido), futebol ( torço pelo Cruzeiro e pelo Corinthians) e religião (sou católica, graças a Deus). 
Respeito a todos que pensam diferente de mim. VIVA A DIVERSIDADE.
Mas, voltando ao assunto,  os pacientes de fibromialgia - inclusive eu - tem uma aparência saudável, dando a impressão que não estão doentes. Assim sendo, não era raro que a família, os amigos e mesmo os médicos, os tratassem com descaso, como se não tivessem nada, e eles mesmos chegavam a duvidar de si, se sentiam fracos, pequenos, com a auto estima diminuida e chegava rapidamente à depressão.
Hoje em dia, com o desenvolvimento da medicina, com os estudos mais avançados, já se tenha um outro olhar sobre as doenças auto imunes, reumatológicas, e sobre aquelas que tem um forte componente emocional.
Eu já disse em outro post: “Quem pode acreditar que alguém sinta dor, da ponta do pé aos fios de cabelos?” Parece que há algum exagero, mas eu afirmo, não é exagero, é a pura verdade.
Os estudiosos do comportamento dos portadores de Fibromialgia chegaram à conclusão que, de um modo geral, trata-se de pessoas dedicadas ao trabalho e ao próximo, chegando ao extremo de oferecerem ajuda, mesmo quando não estão se sentindo muito bem.
Sabe aquele amigo que passa a imagem de super homem, ou aquela amiga, verdadeira heroína, sempre pronta para tudo? Pois bem, é provável que ele, ou ela, sejam portadores de fibromialgia.
Também que não se cuidam, não se alimentam bem, preferindo um cafezinho, um doce, um chocolate, a um bom prato de comida. Não apreciam frutas e/ou legumes e verduras.
Dormem pouco, trabalham muito, estendem as atividades até tarde da noite e em alguns casos tem mais de um emprego ou função.
Vivem de stress em stress mas, não sabem lidar com ele.
Mas, como dizia minha avó, de repente "a casa cai", tudo muda, as forças diminuem, a dor aumenta e eles tem que diminuir o ritmo ou, em alguns casos, até parar de trabalhar.
Aí sim, instala-se a tristeza, a angustia, a depressão.
A gravidade do quadro, que vai depender da medida como o paciente lida com a doença, pode variar desde uma tendência depressiva até um estado de profunda depressão.
Alguns se negam a aceitar um tratamento psicológico e/ou psiquiátrico, outros, acostumados a serem tratados como mentirosos, preguiçosos, hipocondríacos, não se saem bem durante as consultas e tratamentos, porque não conseguem expressar seus verdadeiros sentimentos.
Olhados sempre com desconfiança, eles se tornam mais frágeis, com a autoestima ainda mais baixa, são mais deprimidos e mais tristes.
Não é raro ouvir um portador de Fibro dizer que deseja morrer.
Estudos revelam que a depressão é mais um sintoma que uma causa da fibromialgia. 
E recomendam um olhar especial para o individuo no sentido de fazê-lo aprender a lidar com a doença.
COMO?

1. Gerenciando o  stress.
2. Adequando-se à  atual condição de saúde.
3. Evitando comportamentos de risco.
4. Adquirindo hábitos saudáveis de alimentação - consumindo frutas, legumes e verduras e evitando gorduras, doces e açúcar em excesso
5. Evitando cafeína, bebidas alcoólicas, drogas e cigarro
6. Adotando hábitos de sono saudável - deitar-se e levantar-se cedo, dormindo pelo menos 8 horas por noite.
7. Praticando exercícios aeróbicos, caminhada leve e, se possível,  andando de bicicleta.
 A alguns pacientes pdem ser indicadas as medicinas alternativas. Massagens, acupuntura, musicoterapia.

Uma vez sentindo-se melhor, com uma melhor qualidade de vida, o paciente vai ter melhorada também a sua auto estima e a visão do próprio corpo. Vai se sentir mais seguro nas crises, vai enfrentar as dores com coragem e determinação. Vai poder se cuidar e vai passar a dar menor importância aos comentários dos que não o acreditam.
No meu caso, en que eu acreditei ter SS e só agora fui diagnosticada com Fibromialgia, já seguia alguns desses conselhos, porque são recomendações comuns às duas enfermidades. Apenas houve o acréscimo de um medicamento e a diminuição da dosagem de um outro. No mais, nada de novo.
Como sempre, sigo pesquisando, e vindo aqui, passar para vocês as minhas descobertas. 

 Fiquem bem. Bjks. Neli

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PESQUISAS, AGORA PARA FIBROMIALGIA



Quando alguém se queixa de dor generalizada, ninguém leva muito a sério.
Poucos acreditam que se possa sentir dor “da ponta do pé ao alto da cabeça",  mas é o que acontece com quem é portador de Fibromialgia.
Eu sempre senti dor assim e , por algum tempo, na verdade 20 anos, acreditei que tinha Sindrome de Sjogren, tanto que este blog foi criado para falar de Sjogren e, só de passagem, eu falava de Fibromialgia.  Mas, as coisas mudam, e quem leu o post anterior sabe do meu susto quando o reumatologista me disse que eu tenho Fibromialgia e não SS.
A ficha só caiu hoje, e logo eu parti para a Net, em busca de algumas informações.
Dor, cansaço/fadiga, indisposição, disturbios do sono, são alguns dos sintomas. Hoje sabe-se que a doença atinge músculos, tendões e ligamentos sendo considerada, por isto,  uma especie de reumatismo.
Não existem exames específicos para o diagnóstico e os reumatologistas tem que contar com a experiência, para chegar a uma conclusão sobre as queixas do paciente. Também não existe um medicamento que cure, apenas medicamentos que podem tornar a vida dos pacientes mais confortável.
Como forma de se chegar a um disgnóstico, existem critérios, criados a partir de diversos estudos, como por exemplo a presença de dor generalizada por mais de 3 meses e pontos de dor, localizados nos locais marcados na imagem que abre este post, e que são comuns a todos os doentes.
Pesquisando na net, encontrei sites e blogs que falam sobre a doença e achei interessante esta abordagem para o tratamento:
O que se recomenda:
1. Exercícios para alongamento e fortalecimento muscular, assim como para condicionamento cardiorrespiratório.
”Exercícios físicos regulares melhoram o tônus muscular, melhoram a sensação de dor e os distúrbios do sono. Isso porque uma série de substâncias são liberadas durante exercícios de baixo impacto de alongamento e fortalecimento muscular, em especial as endorfinas (analgésicas) e somatostatina (promove o trofismo muscular).”

2. Técnicas de relaxamento para prevenir espasmos musculares.
”Deve-se balancear os períodos de trabalho e lazer, vigília e sono. O relaxamento, não apenas físico, mas também mental é importante na abordagem da fibromialgia. Isso porque se busca quebrar um círculo vicioso constituído por dor, estresse, depressão e distúrbios do sono”.

 3.Hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida e reduzir o estresse.
”Os pacientes com fibromialgia devem ter conhecimento pleno de sua condição clínica, uma vez que ela se caracteriza por recidivas intermitentes dos sintomas de dor e fadiga. Dessa forma os sintomas podem ser tratados assim que se manifestam com medidas não medicamentosas e se necessário, com o uso de medicamentos. No sentido de prevenir as manifestações de dor e de depressão, os pacientes com fibromialgia devem buscar hábitos saudáveis e regulares em termos de alimentação, lazer e sono”.

4.  Medicações para o controle da dor e dos distúrbios do sono.
“Quando necessários devem ser prescritos pelo médico. Isso porque em cada recidiva a fibromialgia pode se manifestar de forma diferente, necessitando de diferente abordagem medicamentosa. * (Os dados foram extraidos do site http://www.fibromialgia.com.br )
 E aqui, repito uma observação que coloco em todos os posts deste blog: Para medicamentos, procure o seu médico, nunca tome remédios que o seu amigo/parente toma, o que faz bem para ele pode ser muito ruim para você. Diga não à automedicação.
Agora, vou me cuidar mais, ficar atenta a alguns pontos com os quais não me preocupava. E aos poucos vou contanto como está sendo o novo tratamento e as idas e vindas ao médico.
Se quiserem conversar, já sabem, deixem um recadinho e eu falo com vocês. Bjks. Neli

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

E agora?

Arquivo retirado do Google.

Meninas e meninos, prometi e estou cumprindo.
Estive no reumatologista e em virtude das festas de final de ano, só agora retornei para saber dos resultados.
E tive uma "baita" surpresa. Os exames para Sindrome de Sjogren deram resultados NEGATIVOS!
Conclusão, não tão categórica assim: eu não tenho a Sindrome, ou ela está remissiva, isto é, os marcadores já não aparecem nos exames. Pode ser também, conclusão minha, que eu nunca tenha tido - erro de diagnóstico?
Não sei o que pensar.
O médico me disse que eu tenho fibromialgia e que a dor que sinto -insuportável às vezes, é uma consequência da fibro, da artrose e do hipertiroidismo - que antes era hipo (mais novidade).
Tratamento: continuarei com o antidepressivo, o antiinflamatório, o medicamento para a tireoide será diminuído e vou tomar também um corticosteroide.
Talvez queiram saber os nomes mas, eu tenho por hábito nunca divulgar os medicamentos que me são prescritos, porque acho que cada caso é um caso e que o médico é quem deve indicá-los. Sou radicalmente contra a automedicação. O que dá certo para mim pode não dar certo para vocês, ok?
Mas, resumindo: descobri, após 20 anos de diagnóstico, que não tenho SS, que tenho fibromialgia e que minha tireoide está trabalhando mais que devia.
Muita coisa para um dia só. Preciso de tempo para digerir isto tudo, mas queria dar um retorno logo, para os que estavam aguardando.
Daqui a 10 dias entro em contato com o reumato para falarmos sobre o resultado do corticosteroide e após 4 meses vou refazer alguns exames. Até lá, vamos nos falando por aqui. Bjks, Neli.